quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

CHARLIE, SER OU NÃO SER

Ser Charlie não é concordar com o humor exagerado da publicação francesa. Ser Charlie é defender o direito à liberdade de expressão. Então devemos nos submeter e calar diante do deboche dos símbolos religiosos em nome da liberdade? Não necessariamente. Isso porque o estado de direito é regido por leis, as quais garantem o direito de ação àquele que se sentir lesado por eventual ofensa de qualquer natureza. No Brasil, é crime o escárnio público da reliogiosidade alheia. Na França, deve ser a mesma coisa. Aliás, garantir a lei dos homens, com suas liberdades e responsabilidades, e não a lei de um deus, é desafio constante da civilização.