segunda-feira, 25 de abril de 2016

O CUSTO DA MORTE

Não há razão para existir cemitérios: nem para materialistas nem para espiritualistas. Se os primeiros creem na finitude da vida, e os segundos, na sua infinitude, não há lógica para o custo da manutenção física da memória dos que já se foram. Assim, como mortos vivem apenas na lembrança dos vivos, cemitérios só persistem por causa da eterna cobrança social de como devemos agir (até na hora da morte) e porque há um inequívoco apelo comercial. Sou contra, inclusive, a exposição constrangedora dos velórios, mas isso já é outra conversa.  




segunda-feira, 11 de abril de 2016

A DIETA DOS PRIMATAS

Geneticamente, somos quase idênticos aos macacos. Por que então insistimos em nos comparar aos carnívoros? A base alimentar dos símios, primatas como nós, é composta de frutas, vegetais, castanhas e, esporadicamente, proteína animal. Não seria lógico que tivéssemos o mesmo padrão alimentar? Carnívoros têm bocas e dentes maiores, que se prestam a matar e rasgar suas presas. Nós, em contrapartida, temos bocas e dentes pequenos, mais adequados ao consumo de frutas e vegetais. É bom lembrar que o corpo humano é um território natural, totalmente alheio às nossas preferências. Ou seja, podemos comer o que quisermos, mas o nosso corpo sempre dará as suas próprias respostas.





terça-feira, 5 de abril de 2016

SÓ JEJUM SALVA

Poderia ser Jesus, mas foi o jejum que mudou minha vida. Depois de inúmeras abordagens, creio finalmente ter encontrado o padrão de dieta alimentar que me colocou nos trilhos de uma vida saudável. Trata-se do chamado jejum intermitente, que é alimentar-se dentro de um período pequeno do dia e jejuar à base de água pelo restante (no meu caso, são 18 horas de jejum por dia). Os ganhos efetivos e inquestionáveis foram vários. O primeiro e definitivo passo, porém, é vencer a crença de que ficar sem alimento é prejudicial ao corpo humano. Justamente por isso é que paro por aqui, porque contra crenças não há argumentos.