A gente perde muitos amigos. Na maioria das vezes são amizades que esfriam porque não fazem mais sentido e, por isso, acabam restritas a um tempo específico, deixando apenas boas lembranças. Esse tipo de perda é triste, mas fácil de digerir porque decorre da dinâmica da vida. Agora é doloroso perder amigos para a morte, especialmente quando a amizade jamais perdeu o seu sentido. Há alguns dias morreu o meu querido amigo José Zokner, o Juca. Difícil descrever alguém tão especial em poucas linhas: direi apenas que, além de culto e inteligente, ele era bom e gentil. Nossa diferença de idade enfim acabou cobrando o seu alto preço. Você fará muita falta, Mano Véio.