Nada mais equivocado que reputar preconceituoso o autor de obra ou personagem preconceituosa. É equivocado pensar, por exemplo, que uma obra faz apologia ao racismo porque há nela personagem racista. É o mesmo que ver apologia ao homicídio quando numa trama há assassinato. Seria o fim da literatura, do cinema, do teatro, da televisão, se todos os enredos e personagens fossem politicamente corretos. Se não há conflito não há drama. E se não há drama não há história. Ao contrário do que pensam os hipócritas protetores de plantão, o público sabe discernir a ficção da realidade, por mais que uma seja reflexo da outra. Aliás, a verdadeira arte não tem a pretensão de educar nem de dizer o que é certo.
domingo, 27 de janeiro de 2013
O PRECONCEITO NA FICÇÃO
Nada mais equivocado que reputar preconceituoso o autor de obra ou personagem preconceituosa. É equivocado pensar, por exemplo, que uma obra faz apologia ao racismo porque há nela personagem racista. É o mesmo que ver apologia ao homicídio quando numa trama há assassinato. Seria o fim da literatura, do cinema, do teatro, da televisão, se todos os enredos e personagens fossem politicamente corretos. Se não há conflito não há drama. E se não há drama não há história. Ao contrário do que pensam os hipócritas protetores de plantão, o público sabe discernir a ficção da realidade, por mais que uma seja reflexo da outra. Aliás, a verdadeira arte não tem a pretensão de educar nem de dizer o que é certo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário