Todos temos conceitos prévios baseados nas experiências próprias, nas alheias e, ainda, no que nos é passado de geração para geração. A fonte desses preconceitos é o temor do desconhecido ou do que é apenas diferente. Padrões iguais e comportamentos de repetição geram segurança, por essa razão temos tantos preconceitos com o que nos é novo ou diferente. Porém, por ser uma mera impressão prévia, temos sempre a possibilidade de rever nossos preconceitos a partir de novas experiências ou perspectivas. Como disse em outra oportunidade, o problema maior é não admitir o próprio preconceito, porque pior é a hipocrisia que, ardilosa e dissimulada, camufla-se na roupagem das melhores intenções. Sim, o preconceito é humano, mas infelizmente a hipocrisia é ainda mais.
sábado, 30 de maio de 2015
segunda-feira, 18 de maio de 2015
PARA ADVOGADOS E JUÍZES
Ao contrário da célebre lição de Eduardo Couture ("Teu dever é lutar pelo direito, mas no dia em que encontrares em conflito o direito e a justiça, luta pela justiça"), penso que advogados e juízes devam lutar sobretudo pelo império da lei, ou seja, pelo direito. Isso porque a lei representa o que é justo para a coletividade e não pode o estado democrático de direito se sujeitar à noção individual de justiça, pois esta varia de pessoa para pessoa. Revoltam-me decisões judiciais que se guiam mais pela consciência do que pela lei. Só há segurança jurídica quando a lei é respeitada e observada, mesmo quando isso nos pareça uma injustiça. São ações e lutas democráticas que revogam leis injustas. Porém, antes disso, vale outra lição, muito mais antiga: Dura lex, sed lex (A lei é dura, mas é a lei).
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