Respeitar a vida alheia é o pacto social mais básico, elementar e fundamental. Quem mata outra pessoa deliberadamente ofende de modo irreparável toda a coletividade e, por isso, merece punição proporcional. Sem isso não há justiça. Não é justo dar segunda chance ao homicida porque a sua vítima não terá a mesma possibilidade. A complacência com o homicídio é, sobretudo, uma hipocrisia, um profundo desrespeito ao nosso mais valioso bem, o único insubstituível. É por amor à vida que defendo a pena de morte no caso de homicídio doloso. Mas ninguém quer sujar as mãos com isso. Afinal somos todos muito bondosos, não é mesmo?
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