Tinha 11 anos quando um amigo de escola disse não acreditar em Deus. Que coragem!, pensei. Mais tarde, com 23, também deixei de acreditar. Percebi que com ou sem fé quase tudo está além da nossa capacidade e vontade, que usamos Deus para justificar nossas convicções e não o contrário. Então não sou ateu por revolta, mas porque Deus não é um conceito natural e sem Ele a vida me faz mais sentido. É claro que a perspectiva da morte me causa angústia, mas isso não me impede de viver (e nem de morrer) com a cabeça erguida.
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