domingo, 30 de agosto de 2015

NÃO MATARÁS!

Não matamos, mais por medo do que por convicção moral. Não falo de medo do inferno, porque ninguém deixa de matar por causa de Deus ou do diabo. O medo que nos freia, na verdade, é o medo de sermos pegos e de perdermos a liberdade. Por isso desde sempre fantasiamos a possibilidade do crime perfeito. É evidente, porém, que matar é errado, mais que isso: uma abominação. Agora, e se tudo nos fosse permitido ou se perdêssemos esse medo, quantos de nós seguiriam guiando-se por nobres valores morais?



terça-feira, 25 de agosto de 2015

MINHA OUTRA VIDA

Não, não tenho outra família nem creio em vida após a morte. Refiro-me à minha vida noturna, que se dá enquanto durmo. Sou fascinado por essa vida virtual, onde tudo é possível e/ou permitido. É um verdadeiro bônus, geralmente não contabilizado. Sonhar é bom justamente porque a gente só saberá que não é real ao acordar. Por isso quando me deito não penso apenas em dormir. Ao contrário, preparo-me com excitação para uma viagem cujo destino é sempre uma inusitada surpresa.






segunda-feira, 10 de agosto de 2015

QUEM TEM MEDO DA MORTE?

Sim, a morte é tão inevitável quanto natural, mas todo medo é irracional e involuntário, por isso é inútil racionalizar essa questão. Nós podemos até aprender a conviver com o medo da morte, aceitando-o, mas jamais superá-lo. Isso porque, diferente de tantos outros, ele é o nosso medo fundamental, que nos persegue desde sempre. Em tempo: a solução da fé não é suficiente para que deixemos de falar sobre o mesmo assunto.







segunda-feira, 3 de agosto de 2015

MINHA RAÇA É A HUMANA

Por que não abolir o conceito de raças? Afinal, a diferenciação racial sempre foi mecanismo de opressão e não de redenção. Por essa razão o resgate do orgulho racial, ainda que compreensível, mostra-se ineficiente quando finca sua base justamente na demarcação da diferença racial. Penso que toda ação afirmativa deve estar baseada na igualdade e não na diferença, pois qualquer qualificação racial, que não seja a humana, é absolutamente desnecessária e contraproducente.