Não matamos, mais por medo do que por convicção moral. Não falo de medo do inferno, porque ninguém deixa de matar por causa de Deus ou do diabo. O medo que nos freia, na verdade, é o medo de sermos pegos e de perdermos a liberdade. Por isso desde sempre fantasiamos a possibilidade do crime perfeito. É evidente, porém, que matar é errado, mais que isso: uma abominação. Agora, e se tudo nos fosse permitido ou se perdêssemos esse medo, quantos de nós seguiriam guiando-se por nobres valores morais?
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