Nossas crenças nos definem. Minto. Na verdade, nossas crenças definem, primeiro, a imagem que queremos ter de nós mesmos e, depois, a imagem que queremos que os outros tenham de nós. Assim, o objeto da crença nos é sempre sagrado, porque sobre ele calcamos os alicerces de quem somos ou pensamos que somos. Por essa razão, vemos tanta relutância dos militantes da esquerda em admitir os crimes cometidos pelo partido que está no poder no Brasil. Nada obstante, quando a política é elevada à categoria de crença, ela passa a ser uma profissão de fé, o que é sempre contraproducente ao processo democrático.
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