terça-feira, 28 de junho de 2016

POSTERIDADE

Assim como a estupidez, a vaidade também é infinita. Prova disso é o desejo que se tem de ficar para a posteridade, seja de forma pomposa, através de ruas/lugares/estátuas, seja de forma singela, através da lembrança alheia. Isso tudo é bobagem, porque aos mortos nada mais é útil, e, triste constatação, apenas duas gerações nos separam do mais completo esquecimento. Como não sou dado a conselhos, limito-me a dizer: em vida, a vaidade é tola; na morte, além de tola, ela é inócua.




POSTERIDADE

Assim como a estupidez, a vaidade também é infinita. Prova disso é o desejo que se tem de entrar para a posteridade, seja de forma pomposa, através de ruas/lugares/estátuas, seja de forma singela, através da lembrança alheia. Isso tudo é bobagem, porque aos mortos nada mais é útil e, triste constatação, apenas duas gerações nos separam do mais completo esquecimento. Como não sou dado a conselhos, limito-me a dizer: em vida, a vaidade é tola; na morte, além do tola, ela é inócua.




quarta-feira, 22 de junho de 2016

PERSONA MASCULINA

Eis a regra: sempre que três ou mais homens se reunirem, todos eles serão tomados por uma mesma "persona masculina". Ato contínuo, passarão a se portar de um modo muito semelhante, com gestos, assuntos e risadas repetitivas. Isso porque nenhum deles irá querer mostrar-se diferente do estereótipo do macho tradicional. Quem já viu um grupo masculino, terá visto todos. Talvez porque eles gostem de relaxar apenas sendo "homens". Não sei. Curiosamente, o mesmo não ocorre com as mulheres, que, parecendo não se preocupar em variar os temas discutidos, não têm medo de expor eventuais fragilidades e inseguranças. Ponto para elas.



  

domingo, 12 de junho de 2016

POLÍCIA É POLÍCIA

Em regra, a polícia não é bem vista. Isso, porém, é compreensível, porque polícia é polícia, opressora por conceito e finalidade. Sempre que um indivíduo, grupo ou multidão desafiar o estado de direito, a resposta policial deverá ser enérgica o suficiente para, sem abusos, mostrar que a lei vale para todos. Afinal, a polícia é a expressão do legítimo desejo coletivo por ordem e segurança. No mundo civilizado, é ela quem faz o serviço "sujo" em prol da coletividade e do bem comum.