Assim como a estupidez, a vaidade também é infinita. Prova disso é o desejo que se tem de entrar para a posteridade, seja de forma pomposa, através de ruas/lugares/estátuas, seja de forma singela, através da lembrança alheia. Isso tudo é bobagem, porque aos mortos nada mais é útil e, triste constatação, apenas duas gerações nos separam do mais completo esquecimento. Como não sou dado a conselhos, limito-me a dizer: em vida, a vaidade é tola; na morte, além do tola, ela é inócua.
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