Num mundo ideal, ninguém precisaria de polícia. Bastaria que cada um respeitasse o espaço alheio para que a força policial se tornasse obsoleta e desnecessária. O respeito ao espaço alheio, aliás, é a premissa básica da vida social, e a necessidade de uma instituição cujo objetivo é fazer com que esta seja observada dá a exata noção da falibilidade do caráter humano. Sim, porque precisar de uma corporação que, usando a intimidação e a repressão, preste-se apenas a proteger e a preservar a integridade física e patrimonial de cada um (e de todos) é o reconhecimento de que estamos ainda longe do ideal de civilização.
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