segunda-feira, 15 de outubro de 2012

OS FILHOS QUE NÃO TEMOS


Outro dia me ocorreu a diversidade imensa de filhos que não temos. No meu caso, estou satisfeito com os dois que a vida me deu. Mas constatei a imensidão de variações que a combinação entre apenas um homem e uma mulher tem para gerar distintos seres humanos. São, em média, trezentos e cinquenta milhões de espermatozoides em cada ejaculação. Ou seja, dá para imaginar a variedade de filhos que poderíamos ter (e não temos). Note que disse variedade e não quantidade. E como seriam esses filhos? Melhores? Piores? Não importa, o que importa é que seriam diferentes. E isso me parece fascinante. Aliás, essa é mais uma faceta da diversidade biológica que rege a vida. Há mesmo um mundo dentro de cada um de nós.


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