Mais importante do que ser é parecer ser. Essa é a tônica atual. E é mesmo compreensível sucumbir ao derradeiro recurso da mera aparência, já que buscar aprovação e aceitação numa sociedade que deseja sempre mais é tarefa inglória. Por isso dissimula-se tanto, especialmente riqueza, beleza e juventude. Então a gente quer parecer mais rico, mais bonito e mais jovem do que realmente é. E não dá pra negar que até conseguimos alguma satisfação pelo brilho do olhar alheio. Mas nós sabemos a verdade e ela dói, porque o açoite da lembrança do que não somos flagela nossa autoestima. Ou seja, só parecer ser é muito mais triste do que simplesmente não ser.
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