quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O triste "encanto" da inveja

Muito já se disse sobre a inveja, essa eterna dor provocada pela felicidade alheia. Mas por que o invejoso permanece triste mesmo quando alcança seus objetivos? Ao contrário do que se possa pensar, a inveja é um mal que acomete tanto perdedores quanto vencedores na mesma intensidade, inclusive. Isso porque o real e inconsciente desejo do invejoso não é ter o que o outro tem, mas justamente ser o outro. Por essa razão não se aplaca essa dor emocional com realizações, mesmo quando se consegue o próprio objeto motivador da inveja, já que este perde seu "encanto" maior quando deixa de ser possuído pelo outro e passa para as insatisfeitas mãos do invejoso. Ou seja, nunca se inveja coisas, mas sempre e somente pessoas. Por isso uma vez invejoso, sempre invejoso.


4 comentários:

  1. Eu não queria ser outro, mas tenho inveja de quem tem boa memória, sabe falar vários idiomas , inclusive dos colonizadores de língua inglesa para poder ler os originais em muitos idiomas sem precisa de um dicionário também conhecido como "pai dos burros". [ ]'s

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  2. É verdade, amigo Juca, se bem que existe aquela distinção entre ciúme (não querer perder o que se tem), cobiça (desejar o que o outro tem) e inveja (não querer que o outro tenha). Nesse caso, vamos dizer que vc tem uma simples e compreensível cobiça...

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  3. Acabei de assistir o filme Rede Social, que narra as origens do Facebook. O seu discurso está em sintonia com a mensagem do filme. Um abraço,

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