Simão, mais conhecido como Pedro, era talvez o apóstolo preferido de Cristo. O meu, com certeza. Inseguro, sempre desconfiou de seu valor e de seu caráter. Humano, quis ser poderoso como seu Mestre ao tentar caminhar sobre as águas. Mas, como tinha pouca fé, duvidou e acabou quase afogado no mar. Humano, desconfiou de sua capacidade quando Jesus lhe disse que sobre ele edificaria a sua igreja. E, finalmente, escondido por entre as sombras da noite, negou seu Messias três vezes antes do galo cantar, com medo de ser igualmente preso e torturado. Humano, sem dúvida, comoventemente humano. Mais humano, porém, do que viver é saber morrer. E Pedro morreu crucificado. Mas de um modo diferente. Isso porque revelou-se naquele grave momento toda sua simplicidade, força e coragem. Ele pediu que sua cruz fosse fincada de cabeça para baixo, porque não se julgava digno de morrer da mesma forma que seu grande amigo Jesus de Nazaré.
Nenhum comentário:
Postar um comentário