VOCÊ É O QUE VOCÊ FAZ
Quem sou eu?, é a pergunta que se tem feito ao longo da história. Tão instigante quanto é a busca por sua resposta. A proposição de Shakespeare: "Ser ou não ser: eis a questão" dá perspectiva à dificuldade de ser o que se é. Na mesma linha, Nietzsche recomenda: "Torna-te quem tu és!", deixando implícita, também, a dificuldade que isso demanda. Como se vê, a resposta no plano filosófico/psicológico é sempre ampla e subjetiva. Mas para a sociedade, em especial para a lei, a resposta, ao contrário, deve ser restrita e objetiva. Isso porque sabiamente a lei regula a conduta humana a partir de seus atos e não da identidade de quem os pratica. Um pai de família, um padre, um comerciante, um prefeito, um militar, enfim qualquer pessoa que, por exemplo, mata outra será antes de tudo um homicida. Por essa razão a sociedade tem se debatido para extinguir ou ao menos restringir injustificáveis privilégios que a lei ainda concede anacronicamente em razão da pessoa. A subjetividade do ser é campo fértil para a filosofia e para a psicologia. Para a lei, contudo, a regra é simples e clara: você é o que você faz.
Djalma,
ResponderExcluirFicando apenas no campo dos questionamentos, aliam-se a esta pergunta suas duas inseparáveis companheiras: 'De onde eu vim?' e 'Para onde eu vou?'.
A dificuldade em achar a resposta se dá pela dificuldade de reconhecer o seu lugar no universo e na ordem geral das coisas.
A partir do momento em que se compreende - no campo filosófico/psicológico - qual o seu lugar no mundo, as dúvidas existenciais que assolam o coração desaparecem, permitindo que se abra caminho para perceber todas as pequenas grandiosas coisas, que em nossas vidas, chamamos de nossas.
Grande abraço.
Perfeita sua colocação, Alberto. Obrigado por postá-la. Abraço forte.
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