Em Curitiba é comum se ver automóveis com adesivo da bandeira do Rio Grande do Sul. São gaúchos riograndenses que, mesmo morando aqui há anos, seguem cantando orgulhosos as grandezas da terra que deixaram para trás. Ou seja, vieram apenas de corpo, mas não de alma, o que é sempre normal em qualquer emigração ou imigração. Isso porque cultivar raízes reforça a própria identidade, fragilizada pela distância. Porém, por outro lado, esse apego torna ainda mais penoso o processo de integração, não apenas social mas principalmente mental. No fundo essa ufania gauchesca só faz mostrar o quão triste é para alguns viver numa terra sem o senso de pertencimento.
Muito bem percebido, meu amigo. Veja também o caso dos imigrantes estrangeiros. Eles conseguem manter a tradição de suas terras, mesmo tendo nascido aqui. No fundo as pessoas buscam algo que as torne diferentes das outras e, se essa diferença for algo ligado a suas origens, que seja. Abraço.
ResponderExcluirBem observado, Jocelino. Obrigado por seu comentário. Abraço grande.
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