quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PRESO NÃO TRABALHA, MAS COME


Bom dia, polêmica! Companheira constante, uma vez mais venho ter contigo. Eis a questão: se o trabalho dignifica o homem, se de seu suor compramos o pão nosso de cada dia, por que preso não trabalha? Sim, há poucos que trabalham em troca do benefício da diminuição de sua pena. Já a maciça maioria não trabalha porque simplesmente não quer. Talvez por terem mais o que fazer (ou não fazer) dentro dos presídios. Mas todos eles comem e de graça, aliás. Trabalhador, rico ou pobre, tem que trabalhar para comer; presidiário, não. Qual a lógica disso? O trabalho nos presídios não seria a mínima contrapartida para o custo elevado que cada detento representa para todos nós? Sugestão: não trabalha não come. Ah, trabalho forçado é crueldade! Será mesmo? Trabalho ou ócio: o que traz mais benefício ao ser humano? Trabalho é trabalho, forçado ou espontâneo, livre ou vigiado, amado ou odiado, criativo ou robotizado. Trabalhar, ainda que a contragosto, é absolutamente necessário porque sem trabalho começamos a morrer, de um jeito ou de outro.

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